Como é possível fazer oposição a um governo confiando em uma personalidade tão instável como Trump e celebrando sanções econômicas contra todo o país? Simplesmente, não é possível. Trata-se de tolice política.
Lula está de volta por culpa de uma oposição cuja principal estratégia é confiar em políticos messiânicos. De Bolsonaro a Trump, uma esperança cega está lá. Não existe um projeto amplo e estratégico, mas sim fé em políticos.
Existem três pontos extremamente preocupantes com uma potencial reeleição de Lula. Em primeiro lugar, a crise de segurança pública: Lula chamou traficante de vítima, e nem pediu desculpas por isso. Nada mais a dizer, próxima preocupação.
Em segundo lugar, a crise econômica: Lula e Haddad são a dupla do gasto público e taxação. Em 2027, a previsão é de falta de recursos para despesas discricionárias. Além do potencial de uma grave crise com alta inflação e desvalorização da moeda, Lula e Haddad podem aumentar ainda mais a taxação.
Em terceiro lugar, as indicações para o STF: o próximo Presidente vai indicar, pelo menos, três ministros para o STF. Lula só tem indicado gente jovem e de estrita lealdade ao petismo. Ele pode com novas indicações viabilizar a passagem de várias pautas progressistas por décadas, principalmente a do aborto que já conta com dois votos favoráveis.
Que ninguém deposite confiança cega na direita. Muito pelo contrário. A direita brasileira se perdeu nos últimos meses e fortaleceu um governo que andava fraco. Por outro lado, se Lula conseguir mais quatro anos, o cenário é terrível: vitimização de criminoso, irresponsabilidade fiscal e avanço do prog